quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O cristão e o Ano novo


O cristão e o Ano novo

“Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor” (2Pe 1:2).



O Natal passou e agora se aproxima a virada do ano, o Reveillon. E, como era de se esperar, as lojas estão repletas de roupas brancas, pois a humanidade anseia, desesperadamente, pela PAZ.

A mídia faz a sua parte, veiculando a cada dia, imagens de violência, desastres e catástrofes que assolam o mundo, retratando o ódio do homem para com o seu semelhante, evidenciando que o caos está em todo lugar, levando a humanidade a almejar a tão sonhada paz, custe o que custar (inclusive pela guerra, se for preciso!).

Nesse desespero por paz, as pessoas a procuram em locais onde jamais a encontrarão (falo da verdadeira paz). Muitos são iludidos por falsas religiões (seitas); outros, pelo misticismo da Nova Era, em suas várias facetas; outros, crêem que a paz é interior e tentam de todas as formas aumentar a auto-estima, apelando para a Psicologia ou outras falsas ciências (1 Tm 6:20). [tem até “crente” apelando para a meditação transcendental e a tal oração contemplativa...].

Ocorre que a paz que o mundo oferece é uma falsa paz, passageira, ilusória. Uma paz que dura poucos momentos, como uma droga e, quando passa o efeito (seja essa paz alcançada por uma droga, propriamente dita, ou através das ilusões da Psicologia e das técnicas místicas), tudo volta ao status quo, e a pessoa vê-se novamente atolada em seus problemas e se desespera.

Neste fim de ano, como em tantos outros, as pessoas vestir-se-ão de branco, ansiando pela paz. Porém, só há uma maneira da humanidade obter a verdadeira paz: pela fé em Jesus Cristo. Vejamos o que Ele mesmo nos disse:



“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14:27).



Quando um ímpio, iludido, veste-se de branco da cabeça aos pés, pula 7 ondas no mar, oferece “presentes” aos ídolos, faz simpatias, etc, em busca de paz no ano porvir, isto retrata perfeitamente o estado de perdição e ilusão em que se encontra. Eles se vestem de branco, pois “... não conheceram o caminho da paz” (Rm 3:17). Jesus Cristo disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14:6).

Coisa completamente diferente (e lamentável) é vermos aqueles que se dizem “crentes” imitarem o mundo e se vestirem de branco,soltar fogos e etc... Nesta época do ano, em busca de paz ...

Os fogos de artifício foram inventados pelos chineses, a partir da descoberta da pólvora, e era de uso exclusivo da nobreza da época. Eles surgiram quando se descobriu que pedaços de bambus ainda verdes explodiam quando colocados em fogueira. Isso ocorria devido ao fato de que os bambus crescem muito depressa. Com isso, formam-se bolsas de ar e de seiva, que ficam presas dentro da planta, inchando e explodindo quando aquecidas.


Até hoje, é crença no Oriente, que os fogos afastam os maus espíritos.

Uma coisa que sempre me surpreende, é ver como certas “tradições”, sejam elas pagãs ou “cristãs”, são incorporadas às igrejas.Não consigo compreender como os crentes desejam tanto imitar o mundo e tudo o que nele há [Seja festejando o Natal, o Carnaval (blocos, trios elétricos e marchas “evangélicas”...), Festas Juninas, etc].

O fato de se usar uma roupa de cor branca, por si só, não é proibido ao crente. Mas, nesta época do ano, período em que o mundo apela ao misticismo, na esperança de obter a paz, não deveríamos fazer o mesmo, pois isso contraria a nossa fé.

Sei que pode parecer radicalismo da minha parte, mas, se não devemos imitar o mundo, muito menos deveríamos fazê-lo nas épocas de festividade pagã e agora na virada do ano.

Fico pasmo ao ver, nos cultos de fim de ano, a congregação repleta de pessoas vestindo-se de roupas brancas.Lamentável!


A humanidade vai mais uma vez se banquetear e festejar, em busca de paz. Mas a Palavra de Deus nos afirma que “... o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14:17).

A PAZ já nos foi concedida!